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Sábado, 07 de junho de 2025

Geral 6c6wi

05/06/2025 17:34:00

Em julgamento com 4 réus em Vilhena, 2 são condenados por homicídio, uma por integrar organização criminosa e outro, absolvido 724g6n

 
Três dos réus foram presos durante operação contra grupo criminoso responsável por pelo menos cinco mortes no ano ado
 
Na quarta-feira, 4 de junho, foram levados a júri popular quatro pessoas, todas acusadas pelo assassinato der um rapaz de 22 anos, ocorrido em fevereiro de 2024. A sessão de julgamento aconteceu no Fórum Desembargador Leal Fagundes, em ViIhena, e durou quase 8 horas.
 
No banco dos réus, Adrielly Rodrigues da Silva, 29 anos, João Vítor Espíndola de Castro, 25, Mateus da Silva Netto, 19, e Matheus Carvalho dos Santos, 28. No texto acusatório, foi feito o pedido de condenação do quarteto por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. E os réus Adrielly, João Vitor e Mateus Netto também foram julgados por integrar organização criminosa.
 
O crime aconteceu na madrugada do dia 15 de fevereiro, no bairro Cristo Rei. Conforme a denúncia, a vítima, Adailton Gonçalves de Oliveira, de 22 anos, foi surpreendida pelos atiradores, que disparam diversas vezes. Dois dos tiros atingiram a Adailton na cabeça. O rapaz morreu no local.
 
 O trio Adrielly, João Vitor e Matheus Carvalho foi preso durante operação contra facção criminosa que matou cinco pessoas em Vilhena. Entre as vítimas do grupo criminoso estava Adailton.
 
Ontem, os jurados absolveram o réu Matheus Carvalho dos Santos da acusação de homicídio duplamente qualificado, por entenderem não haver provas cabais de autoria. Pelo mesmo entendimento, também absolveram Adrielly Rodrigues da Silva do crime de homicídio duplamente qualificado. Adrielly, no entanto, foi condenada pelo crime de integrar organização criminosa.
 
Os réus João Vítor Espíndola de Castro e Mateus da Silva Netto foram condenados pelo assassinato de Adailton. Os jurados reconheceram a presença das qualificadoras de motivo torpe e do recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Mateus Netto foi condenado também pelo crime de integrar organização criminosa.
 
AS PENAS
Adrielly cumprirá, pela acusação de integrar organização criminosa, pena de 5 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado, além do pagamento de multa.
 
João Vitor cumprirá, pelo assassinato de Adailton, uma pena em regime fechado de 16 anos de reclusão.
 
Já Mateus Netto, condenado por homicídio duplamente qualificado e por integrar organização criminosa, além de multa, teve as penas dosadas em13 anos de reclusão para o homicídio, e 4 anos para o crime de organização criminosa. A juíza que presidiu o Tribunal do Júri somou as penas e chegou a uma pena definitiva de 17 anos de reclusão. A magistrada negou ao trio o direito de recorrer em liberdade.
 
Na sentença, a juíza determinou a soltura de Matheus Carvalho, em razão da sua absolvição.
 




Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação
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